A Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), que é uma Organização Civil Mundial de leigos cristãos dedicada ao trabalho cristão de Caridade e presente em 140 países, arrecadou do final de dezembro de 2021 até fevereiro deste ano, R$ 621.059,43 para as vítimas das enchentes, que chegaram em forma de ajuda a 14 cidades de três estados. Através de um projeto conhecido como Rede de Caridade, que continua ativo, as doações chegaram aos estados da Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Está no DNA dos vicentinos, como são conhecidos, a ajuda aos mais necessitados. O presidente do Conselho Nacional do Brasil (órgão máximo da SSVP no Brasil), Márcio José, conta que a ideia de ajudar as vítimas das enchentes foi imediata e que não se restringiu aos hospitais e casas de idosos mantidos pela organização. “Tão logo começaram as primeiras notícias sobre as enchentes, os vicentinos começaram a se mobilizar. Vimos, então, a necessidade de centralizar as arrecadações para que as doações chegassem em maior volume e de maneira mais certeira aos necessitados. Ajudamos não só as nossas Obras afetadas, mas a população em geral de três estados – Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro”, conta.
Em Minas, as cidades ajudadas pela SSVP até agora foram Carlos Chagas, Nanuque, Umburatiba, Serra dos Aimorés, Salinas, Passa Tempo e Teofilo Otoni. Já na Bahia, foram os municípios de Medeiros Neto, Teixeira de Freitas, Mucuri, Nova Viçosa, Itamarajú e Jucuruçu.
Para quem quiser ajudar, independente de ser vicentino, as doações foram e seguem sendo feitas pela Rede de Caridade (https://rededecaridadessvp.com.br/), por meio de boleto bancário ou cartão de crédito e indo diretamente a um grupo de vicentinos de sua cidade. Além disso, foram criados uma conta no Banco do Brasil exclusiva para doações às vítimas das enchentes (BB: Agência: 1251-3 – Conta: 103024-8 – variação: 96) e um PIX: 21 9 8463 2746.
Balanço
O presidente conta que até o dia 01 de fevereiro foram arrecadados R$ 621.059,43 para as vítimas das enchentes, que chegaram em forma de ajuda a 14 cidades dos três estados. “A ajuda chega de diferentes formas. Na maioria, compramos mantimentos, material de limpeza e outros itens necessários às famílias. Mas tem caso que enviamos a ajuda em dinheiro, quando, por exemplo, é o caso da necessidade de uma obra ou outro tipo de serviço. Já adquirimos 1.250 kits de limpeza, 1.060 toalhas de banho, 1120 lençóis, 100 botijões de gás, muito material de construção, Foram comprados 1950 colchões, milhares de litros de água mineral, roupas, brinquedos e cestas básicas”, detalha.
E a ajuda não vai parar. O presidente do CNB explica que a arrecadação das doações vai continuar, até porque agora é a hora de ajudar as famílias a se reerguerem. “Ainda não conseguimos dar a devida atenção até ao Vale do Jequitinhonha. Lá a situação não foi tão intensa e na Bahia e em Minas a demanda ainda está muito grande. Temos que seguir. Qualquer doação ajuda, porque somada, conseguimos fazer muito”, avisa.
Márcio garante que esse posicionamento diferenciado da SSVP nas diversas ações praticadas pelo País, como o socorro às vítimas das enchentes, é o que diferencia a Sociedade. “Na verdade, não existe segredo, existe olhar atento às necessidades e demandas dos mais necessitados e às situações que fragilizam a população de forma geral. Este olhar leva seus associados a pensar, refletir e agir de forma concreta e prática em socorrer e atender as demandas apresentadas. Alguns aspectos desta forma de agir são muito importantes e merecem a atenção de todos, pois a SSVP, é uma grande Organização mundial que reúne no mundo todo pessoas vocacionadas a ‘servir na esperança”, justifica.
O presidente do CNB lembra que a ajuda não tem limites. “Não temos fronteiras, estamos nas casas, nas comunidades, nas ruas, nas periferias, nas catástrofes, nas enchentes, nas arrecadações, enfim, onde sejam necessários a força dos nossos braços”, chama o presidente.
Veja nas fotos algumas de nossas ações que só foram possíveis graças às doações.
(FONTE: SSVP/Brasil)
